Altivez
Tocava uma marcha conhecida
de algum outro passado meu, marcha feliz, de pisar em poça de chuva.
Minha memória genética sabia o passo enquanto eu seguia o compasso segurando a sombrinha rendada
como quem empunha um estandarte de si mesma.
Eu Criança ria de
Eu Adulta Passo Miúdo Que
Não Deixa Molhar a Roupa de Mulher Feita.
Os calçados eram de
Eu Criança Ensopada de Marcha e Poça Disfarçada.
Encontrei uma
Criança Senhora Passos Comedidos
empunhando uma sombrinha estandarte de si mesma atendendo o chamado contente da missa que ia começar.
Deus achou engraçado e tirou uma foto relâmpago. Esses mantiqueirais não tem jeito, não.
Boa noite querida Dalila.. maneira muito bela de dizer e descrever como somos..
ResponderExcluircomo a magia acontece nas pequenas coisas..
como muitas vezes não paramos pra perceber isso.. tenhas uma linda noite abraços e até sempre
Maravilha me reconhecer e ver toda cultura em palavras. Gratidão por dar palco ao comum. Isso sempre me encantará! Abraços
ResponderExcluirMaravilha me reconhecer e ver toda cultura em palavras. Gratidão por dar palco ao comum. Isso sempre me encantará! Abraços
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