Satélite

Aquele azul escuro profundo do céu,
aquele ponto de luz firme,
constante em seu movimento,
aquela cara de primeira vez,
o traçado bonito no céu daquela luz,
o arco desenhado tão perfeito,
a alvorada anunciando chegada,
pensamentos pegos de surpresa,
olhos arregalados,...
Deveria contar?
Deveria contar os segundos?
Não,
procurar saber algo daquele ponto luminoso
seria desnudar o momento
de sua poesia primeira,
tal como revelar o segredo
da mágica a uma criança
de sorriso iluminado.

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