Agrado
Caminhava sozinha
Sorria absorta
Em qualquer pensamento
Satisfeita com a própria companhia
Seu passo lento degustava a rua
Tinha a tarde livre
Daria um presente a si mesma
Com a calma dos passos, a calma dos pensamentos
Levou os passos e os pensamentos para o lago
O agrado...
Entre seus presentes, o que ela mais gostava era se deixar na grama
Sentir a gravidade, soltar toda e qualquer resistência à ela
Deixar-se ali, leve...
E assim o fez
Descalçou o tênis, tirou a meia e pôde sentir a grama
Viu a graça que as folhas faziam
Desenho bonito...
Aprendeu muito cedo que felicidade não pode depender de ninguém
Percebeu que pessoas iam embora
Viu que no fim era só ela
Fez que seus pés sentissem a grama...
Lila que bom q essa grama não era a grama do Banco do Brasil...kakakaka
ResponderExcluirEsse é um dos textos que eu mais gosto seu!!
:D
Obrigada, Lininhaa!
ResponderExcluirGrama do banco, nãoo! ¬¬
Você é a doçura e a meiguice juntas!
Valeu Diegoo! Primeiro por gostar! Depois por ler e divulgar!